sábado, 25 de dezembro de 2010

Quem? Dona Rosa?

Olha, tem gente que não gosta de Os Normais, diz que tem muito palavrão e tal. Eu acho que palavrão faz parte da vida. É nosso sistema límbico em ação (vida longa à super-interessante). Independente do que se acha, ou se diz, enfim, não dá pra negar algo: O primeiro filme da série nos ensina como funciona a cabeça de uma mulher enloquecida, tomada pelo ciúme. Descontrolada. Também não dá pra negar que as vezes a culpa é toda nossa. Nesse diálogo a frente, que foi tirado do filme, entenda do que estamos falando:

OS NORMAIS - O FILME
[VANI] De quem é esse batom nessa taça, Sérgio?

[SÉRGIO] Qual batom? Batom? Só pode ser seu, Vani.

[V] Não. Meu não é. Eu testei um por um.
Eu estava levando todos os meus batons
pra nossa lua de mel.

[S] Tava? Como assim "tava"? Não tá mais?

[V] Você entendeu o que eu quis dizer, não entendeu?

[S] Não, Vani, não entendi. Você tá me acusando de alguma coisa, é isso?

[V] Eu? Não. Por enquanto não. Primeiro, eu quero saber
de quem é esse batom nessa taça, Sérgio.

[S] Ai, Vani, sei lá. Isso pode estar aí há séculos.

[V] Não, não pode. Porque se estivesse estaria seco, mas
ele está úmido. Quem bebeu aqui nessa taça, bebeu hoje
de manhã, no máximo ontem a noite, Sérgio!

[S] Bom, se não é seu, não sei. Será que essa faxineira anda bebendo? Pode ser...

[V] Quem? Dona Rosa? Crente kardicista, viúva, mãe de cinco filhos, que não pratica sexo desde 1963, bebendo champagne numa taça de cristal com batom rosa-choque, Sérgio?


Aím quando sua muolher começar a reclamar, voce pode dizer que "é só um batonzinho, pode ser de qualquer uma!". Ou não? Não tenha uma Dona Rosa em sua vida...

Nenhum comentário:

Postar um comentário